O Terceiro Setor, composto pelas Organizações da Sociedade Civil (OSCs, também conhecidas como ONGs), desempenha um papel fundamental na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. Ao enfrentar desafios socioambientais e melhorar a vida das pessoas e comunidades, essas organizações podem utilizar a inovação como uma aliada, melhorando a própria gestão e, consequentemente, aumentando o impacto das suas iniciativas.

Muitas vezes, inovação é confundida com o uso de uma nova tecnologia ou com a invenção de algo, no entanto, a inovação diz respeito à criação de novas abordagens, processos e soluções para enfrentar desafios específicos e alcançar resultados de maneira mais rápida e eficiente. Embora a tecnologia desempenhe um papel importante na inovação, é essencial compreender que ela é apenas uma ferramenta, não o objetivo final. 

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Há pelo menos dois tipos de inovação: incremental e radical.

Inovação incremental:

Refere-se a pequenas mudanças que melhoram o funcionamento de algo existente. É caracterizada por atualizações e melhorias graduais. Exemplo numa OSC: mudanças na metodologia de ensino de um projeto de educação infantil, que pode resultar em um maior interesse e aprendizado por parte dos alunos, bem como no aumento da qualidade do serviço oferecido. 

Inovação radical:

Deriva de uma transformação profunda de um serviço ou projeto realizado pela OSC. Por exemplo: Uma OSC que trabalha no combate à fome pode desenvolver um sistema inovador de distribuição de alimentos utilizando drones. Essa abordagem permitiria que os alimentos chegassem a áreas de difícil acesso ou afetadas por desastres naturais de maneira mais rápida.

Inovação radical nos sertões nordestinos:

 Cisternas são iniciativas de baixo custo e grande impacto para no campo

Inovação, seja incremental ou radical, ou de outra natureza, também acontece na gestão de uma OSC. Por exemplo, ao adotar um modelo de gestão horizontal ou autogerida, a organização estaria substituindo uma hierarquia tradicional, com cargos e estrutura de poder bem definidos (modelo top-down, ou seja, de cima pra baixo), por uma abordagem mais colaborativa, em que todos os membros da equipe têm voz ativa nas decisões e responsabilidades compartilhadas.

Esta, inclusive, é uma das inovações que a Phomenta vem realizando internamente há um ano. Para saber mais, recomendamos ouvir a participação do diretor-executivo da Phomenta, Rodrigo Cavalcante, no podcast Impacto na Encruzilhada, do autor, consultor e fazedor de impacto Fábio Deboni.