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Gestão Organizacional

Em Gestão Organizacional você encontra indicações e tutoriais para a implementação de ferramentas de gestão para a sua ONG.

A gestão organizacional de qualidade da ONG é fundamental para o seu desenvolvimento sustentável. Para manter a gestão da sua ONG organizada, você pode contar com as ferramentas que disponibilizamos aqui. 


Uma pessoa usando a calculadora e escrevendo em um papel
Por Maria Cecília Prates Rodrigues 18 abr., 2024
Na Harvard Business Review (HBR) de jan-fev de 2019, fui atraída pelo título de um dos artigos sobre uma maneira para se calcular o valor dos investimentos de impacto, com base em evidências . Comecei a ler o texto entusiasmada pela possibilidade de encontrar uma contribuição pragmática no campo da avaliação social, mas confesso que fiquei decepcionada. O trabalho foi escrito por sócios e gestores da Rise Fund (um fundo de US$2 bilhões para investimentos de impacto) e da Bridgespan Group (uma consultoria global para impacto social). A partir da experiência deles, propõem uma metodologia para estimar o retorno financeiro do investimento social e ambiental. Batizaram a “nova” métrica por IMM ( Impact Multiple of Money) , porque, com base nela, se tornaria possível prever o múltiplo em benefício social e ambiental que seria gerado a partir de $ 1 investido – assim, se o IMM for 5X (5 vezes), significa que cada $1 investido vai gerar $5 em benefícios. Rise Fund só investe em projeto quando o IMM dele for no mínimo de 2,5X. A intenção dos autores é que, a partir da comparação dos valores de IMM estimados, se consiga dar mais rigor ao processo de seleção dos investimentos sociais, como já é usual no mundo dos negócios, através do uso de metodologias financeiras amplamente aceitas. Com isso, segundo eles, se poderia avançar sobremaneira na análise dos investimentos de impacto, que ainda se encontra atualmente, em grande medida, baseada na “adivinhação”, em informações restritas a processo, ou em intenções de comprometimento. Os seis passos do método proposto (IMM) Avaliar a relevância e a escala do projeto, para se decidir sobre se vale a pena (ou não) o esforço de aplicar o método, pois “estimar o IMM não é tarefa trivial”. Então, segundo os autores, o projeto a ser avaliado deve ter um propósito e escala potencialmente relevantes, o que não quer dizer número grande de pessoas beneficiadas. Há projetos com um pequeno número previsto de beneficiados, porém com grande potencial de transformação, que podem ser muito mais relevantes do que outros com grande número de beneficiados. Estimar os resultados sociais ou ambientais esperados. Nessa etapa é importante verificar se os resultados previstos são atingíveis e mensuráveis. “Felizmente” hoje os investidores já podem contar com muitas pesquisas nas Ciências Sociais (as evidências) que lhes permitem estimar o potencial do impacto social da empresa ou organização. E tal se deve ao movimento sobre “ o que funciona ” dos programas sociais, que propiciou um grande impulso ao desenvolvimento da “indústria de medição de resultados sociais” nessa última década. Estimar o valor econômico desses resultados para a sociedade. Para traduzir os resultados identificados (acima) em termos monetários, é preciso também recorrer a um “estudo-âncora” robusto (ou a evidências ou referências já existentes) e, na ausência desse, à orientação de um especialista da área. A escolha do estudo-âncora deve levar em conta o rigor da estimação dos resultados (preferência por pesquisa experimental, ao invés de pesquisa observacional ou estudo de caso), contexto similar ao do projeto em questão, e/ou o estudo deve ser o mais recente possível. Ajustar o risco advindo do uso de estudos-âncora. Embora os autores considerem ser satisfatório o uso de estudos-âncora (ou das evidências) já existentes para preverem a monetização dos resultados sociais e ambientais, eles admitem o risco de aplicarem tais achados não diretamente associados às oportunidades do investimento em questão. Propõem, então, que seja incluída nos cálculos a estimativa do risco, baseada em uma escala de probabilidade de 0 a 100%, definida segundo 6 categorias, que são: qualidade do estudo-âncora, pressupostos adotados, contexto, grupo de renda, similaridade do produto ou serviço, e a possibilidade do uso previsto (para o produto/serviço social) não se verificar. Estimar o valor terminal do investimento. No caso de determinados tipos de projetos sociais e/ou ambientais, pode fazer sentido incluir também na estimativa do valor monetário do impacto o período depois que o projeto ou investimento social tiver finalizado. Calcular o retorno social por cada dólar investido. Finalmente é calculado o valor do IMM. Assim, segundo os autores, “ em um mundo em que os CEOs estão cada vez mais falando em lucro e propósito, o IMM oferece uma metodologia rigorosa para se avançar na arte de alocação do capital para gerar benefício social ”. Pois quanto maior o valor do IMM estimado, maior o potencial de impacto do investimento social e/ou ambiental, permitindo a comparabilidade entre projetos de natureza distinta, como é comum no campo social. Por que a decepção com o método IMM? 1.IMM não é um método inovador
Por Pollyana Bonvecchi 04 abr., 2024
Você já ouviu falar em autogestão? Compreende seu funcionamento? É surpreendente a forma com que o cenário global passa por mudanças, exigindo, portanto, adaptações nos âmbitos ambientais, administrativos e organizacionais. Diante disso, é anti produtivo permanecer com mentalidades ancoradas no século passado e almejar inovação, sendo que este paradigma se aplica também à governança organizacional. Neste sentido, como nós, do terceiro setor, então, podemos adotar metodologias e mecanismos, gerando impacto de uma forma mais inovadora e transparente? Siga conosco e leia o conteúdo na íntegra!  Gestão tradicional e autogestão: entenda as diferenças chave! Na gestão tradicional, é comum que as preocupações dos colaboradores sejam encaminhadas aos superiores ou a chefia imediata, para que as repassem a níveis mais elevados de comando. Desse modo, tal processo resulta em tomadas de decisões centralizadas no topo da hierarquia, desconectadas das realidades das bases. Em contrapartida, a autogestão propõe a descentralização das responsabilidades organizacionais. Ou seja, isso significa que os indivíduos ou equipes têm maior autonomia para gerenciar suas tarefas, projetos e até mesmo definir suas diretrizes de trabalho. Sob a perspectiva sociocrática, holocrática, ou nos moldes da organização orgânica (O²) , a estrutura se fundamenta em círculos e papéis, onde cada indivíduo detém autoridade para deliberar sobre assuntos relacionados ao seu papel ou ao propósito do círculo que faz parte. Neste contexto, os colaboradores identificam discrepâncias entre a situação atual e a ideal, denominadas "tensões". Tais tensões são compartilhadas nos círculos, que desenvolvem estratégias para sua resolução. Dessa forma, os círculos se alinham e se complementam, formando uma estrutura organizacional dinâmica, saudável e segura. O poder não é dado às pessoas ou cargos, mas aos papéis e círculos (via “O que é autogestão”, Sociocracia Brasil no YouTube).
Por Maria Cecília Prates   14 mar., 2024
Avaliação de impacto serve para todos os casos? Confira as situações onde a avaliação não se aplica e como resolver essa questão.
Por Instituto Phomenta 07 mar., 2024
Explore como o planejamento estratégico pode impulsionar o impacto social em ONGs. Dicas, estudos de caso e insights para fortalecer a atuação das organizações.
Por Sara Dias 08 fev., 2024
Publicada no ano passado, a pesquisa "Saúde Mental e Bem-Estar no Terceiro Setor" gerou algumas reflexões sobre a realidade dos colaboradores deste setor. Confira o artigo escrito por Sara Dias que relaciona os resultados da pesquisa com o conceito de Percepção de Suporte Organizacional (PSO)
Por Instituto Phomenta 08 fev., 2024
Explore como o planejamento, focado nas tendências do terceiro setor para 2024, pode otimizar a atuação e o impacto das ONGs
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