Daiany França Saldanha é responsável pelo editorial do Portal do Impacto.
Você sabe o que é grantmaking?
Este conteúdo foi produzido por Daiany França Saldanha
Você já ouviu falar em Investimento Social Privado (ISP)?
E em
Grantmaking?
Grantmakers?
Grantees?
Se você não sabe do que se trata, leia este texto curtinho e o material de apoio, pois acredito que o conteúdo possa te ajudar muito ao montar suas estratégias de captação de recursos.
O
GIFE (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas) – principal plataforma de fortalecimento da filantropia e do investimento social privado do Brasil, formado atualmente por uma rede de mais de
160 associados que, juntos, aportaram R$ 5.3 bilhões em investimento social no ano de 2020 – define ISP da seguinte forma:
Investimento social privado é o repasse voluntário de recursos privados de forma planejada, monitorada e sistemática para projetos sociais, ambientais, culturais e científicos de interesse público.
Na
página em que explica o que é o ISP, o GIFE complementa: “o Investimento Social Privado pode ser alavancado por meio de incentivos fiscais concedidos pelo poder público e também pela alocação de recursos não-financeiros e intangíveis”.
Apresentado o que é ISP, agora vamos entender o que é
grantmaking, uma prática em evidência no mundo do investimento social privado.
Na plataforma
GrantLab, organizada pelo GIFE, encontramos a seguinte explicação:
"Grantmaking é um termo do inglês para o qual não há tradução precisa em português, cujo conceito define uma estratégia de atuação do campo da filantropia e do investimento social privado que pode ser adotada por fundações, institutos, fundos filantrópicos, empresas e outros investidores sociais (grantmakers).
Essa estratégia de atuação consiste no repasse de recursos financeiros, de forma estruturada, para organizações ou iniciativas de interesse público, diferenciando-se, assim, da operacionalização de projetos próprios."
O grantmaking é, em geral, associado ao apoio a organizações da sociedade civil (OSCs), mas pode abranger também universidades e centros de pesquisa, negócios de impacto social, movimentos, lideranças ou grupos comunitários, museus e centros culturais, equipamentos públicos como escolas e hospitais, a administração pública e outros possíveis donatários (grantees). Tais apoios podem ter diversos fins, como iniciativas, projetos ou programas, ações de advocacy e incidência pública, desenvolvimento institucional das organizações, entre outros.
Conseguiu compreender?
Se quiser aprofundar seus conhecimentos sobre esse tema, sugiro que ouça a Série Grantmaking, do Podcast GIFE:
ouvir agora.
Bons estudos!
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