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11 ONGs que trabalham para e com pessoas LGBTQIA+

jun. 28, 2021

LGBTQIA+ LGBT

Em junho é comemorado mundialmente o Mês do Orgulho LGBTQIA+, por essa razão, todo ano, durante o mês de junho, a comunidade celebra o Orgulho de várias maneiras diferentes. No dia 28 de junho, por sua vez, é celebrado o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, em homenagem a um dos episódios mais marcantes na luta da comunidade pelos seus direitos: a “Rebelião de Stonewall Inn”, em Nova York, quando, em uma das frequentes batidas policiais ao bar Stonewall Inn, os frequentadores decidiram se rebelar contra a opressão policial. Enquanto as pessoas eram presas, a multidão resistia.


Em razão deste dia 28 de junho, e todos os outros dias do ano, nos somamos à luta contra a LGBTfobia e enaltecemos os trabalhos de pessoas e organizações LGBTQIA+. Para tanto, convidamos o time da Phomenta e parceiros para que indicassem ONGs, filmes, séries, livros e outros assuntos feitos por/para pessoas LGBTQIA+.

Aproveitamos para reiterar que tanto a Phomenta quanto o Portal do Impacto estão de portas abertas para aprender sobre e com a comunidade LGBTQIA+. Temos consciência de que a nossa lista não esgota todos os trabalhos que têm sido feitos com e para a comunidade, ao contrário. Por essa razão, esta postagem ficará disponível para ser atualizada a qualquer tempo. Desta forma, caso você tenha alguma contribuição, pedimos que escreva para portaldoimpacto@phomenta.com.br.


Agora, aproveite a lista! =)


Organizações da Sociedade Civil que trabalham para e com pessoas LGBTQIA+


Indicações Phomenta:

  1. Casa1 - Centro de cultura e acolhimento de pessoas LGBT.
  2. Eternamente Sou - Centro de Referência para idosos LGBT.
  3. Grupo Brasileiro de Promoção da Cidadania (GGLOSLGBT).
  4. Grupo de Apoio à Prevenção à Aids da Bahia (GAPA-BA).
  5. Instituto LGBT - Promove, defende e apoia a produção artística e cultural da comunidade LGBT+.
  6. Instituto Mais Diversidade - Empoderamento profissional da população LGBTQIAP+.
  7. LGBT+ Movimento - Trabalho com migrantes e refugiades LGBTTQIA+.
  8. Somos - Realiza ações em direitos humanos com ênfase em direitos sexuais e reprodutivos de LGBTs.


Indicações de Parceiros


  1. Arquivo Lésbico Brasileiro - Organização da sociedade civil que tem o objetivo de preservar registros históricos e culturais sobre lesbianidades e facilitar o acesso a esses itens.
  2. PoupaTrans - Coletivo que tem como propósito ajudar as pessoas trans/travestis na retificação do prenome e/ou gênero.
  3. Revista Alternativa L.



Indicações dos Leitores

  1. Associação Viva a Diversidade - https://www.vivadiversidade.org/


Algumas ONGs da lista indicaram filmes, séries, livros e oportunidades LGBTQIA. Vamos conferir? 



Indicações da Casa 1


14 séries com personagens bissexuais:


THE BOLD TYPE

Hit do canal estadunidense Freeform que chegou na Netflix, “The Bold Type” é uma daquelas gratas surpresas. Contando a história de três amigas que trabalham em uma revista de moda em Nova Iorque, a série tem um crescimento de narrativa e desenvolvimento de personagens surpreendente. Destaque para Kate Edison (Aisha Dee) que ao longo das quatro temporadas (a quinta ainda não estreou na plataforma de streaming), vai explorando sua sexualidade e buscando seu lugar na comunidade LGBT+. Tudo com muita delicadeza e fofura.


HOW TO GET AWAY WITH MURDER

Falar que Viola Davis é uma das grandes atrizes do cinema mundial é chover no molhado, mas sua grandeza não se limitou às telonas. Para a tv, Viola topou protagonizar “How to Get Away with Murder”, que no Brasil ganhou o título “Como defender um Assassino”. A trama de suspense policial e jurídico ganha profundidade e prende a atenção pelo desenvolvimento da vida de seus e suas protagonistas. E o interessante é que se surge inicialmente como um plot um tanto desconexo, a bissexualidade de Annalise Keating (Viola Davis) se torna um dos pontos centrais de sua personalidade e tem muita relevância na trama.


OS ÚLTIMOS DIAS DE GILDA

Quem está junto de Viola no hall de grandes atrizes do cinema e da tv é a fluminense Karine Teles que brinco estar em todos os filmes nacionais dos últimos cinco anos. Nas telinhas Karine protagonizou a brilhante minissérie “Os Últimos Dias de Gilda”, primeira produção a ser selecionada para o Berlinale Series, mostra do Festival de Berlim, este ano. Potente, a trama traz Gilda em um Rio de Janeiro meio fantástico, lidando com o conservadorismo de seus e suas vizinhas. Para assistir e aplaudir de pé.


ELITE

Focada em um público adolescente e de jovens adultos, a trama é bem divertida e sexy. Apesar de contar com várias personagens bissexuais, o destaque é Polo (Álvaro Rico), que desenvolve várias relações sem passar vontade!


JANE THE VIRGIN

A trama começa com Jane, uma jovem de família religiosa venezuelana que está esperando o casamento para transar, até que é engravida por uma inseminação feita por acidente. Ao longo das deliciosas e divertidas quatro temporadas Jane se relaciona com vários boys, um deles, Adam, um quadrinista bissexual interpretado por Tyler Posey. Vale destacar que uma das personagens principais também se entende bissexual ao longo da trama, mas deixo em segredo para não estragar a surpresa.

 

RIVERDALE

Outra série adolescente de crimes e mistérios, “Riverdale” é baseada em quadrinhos e também sucesso nos EUA e aqui no Brasil. A bissexualidade aparece na série de forma bem tranquila com o personagem Moser (Cody Kearsley) depois dele viver no armário por algumas temporadas.


A LENDA DE KORRA 

A trama toda se passa em um mundo dividido em quatro nações baseadas em elementos da natureza e que conta com um ser que reúne todas elas, no caso, Avatar. O mais legal é que Korra, a protagonista da segunda “temporada” é uma mulher que se entende bissexual, algo que fica meio em aberto no desenho mas que logo foi confirmado nos quadrinhos lançados posteriormente.


GREY’S ANATOMY 

Tem quem ame, tem quem odeie, mas é inegável que “Grey’s Anatomy” é campeão de diversidade na televisão estadunidense e ao longo de suas 17 temporadas já teve diversas personagens LGBT+, incluindo três bissexuais com tramas de bastante destaque em meio ao dia dia do setor de cirurgia de um hospital em Seattle . Ainda que apresentadas algumas vezes, em especial nas primeiras temporadas como “incertezas”, todas as tramas acabaram caminhando muito bem.


THE GOOD WIFE

“The Good Wife” está na minha lista de top 5 melhores séries da vida, recebendo o prêmio de ter conseguido fazer seis temporadas perfeitas (a sétima infelizmente deu uma escorregada, mas ainda é melhor do que muita série por aí). A dramédia jurídica conta a história de uma dona de casa que retorna para os tribunais depois do marido político ser preso. Parte importante da trama é Kalinda Sharma (Archie Panjabi) uma sexy e misteriosa investigadora bissexual responsável por, pelo menos, metade das melhores cenas da série.


YOUNGER

“Youger” é uma das séries bobinhas, mas extremamente divertidas. Na trama, uma mulher de 40 anos finge ter 27 para conseguir um emprego após ter ficado mais de uma década fora do mercado de trabalho. Além do texto ácido e o figurino maravilhoso de Patricia Field (responsável pelos looks de “Sex and the City” e “O Diabo veste Prada”), as personagens coadjuvantes são um chamariz, em especial Lauren (Molly Kate Bernard), uma jovem judia meio doidinha e bissexual.


STATION 19

“Station 19” é uma série derivada de Grey’s Anatomy e tem a vantagem de ser exibida ao mesmo tempo que a série que a originou, o que permite que as tramas se cruzem e que seus personagens circulem em ambas as séries. Enquanto Grey,s foca nas tramas médicas e nos cirurgiões, Station acompanha o dia dia dos bombeiros e bombeiras de Seattle, em especial o batalhão 19, composto de uma equipe bem diversa e que tem como destaque Maya Bishop (Danielle Savre), uma bombeira medalhista olímpica bissexual.


FERAS 

Considero “Feras” uma das melhores séries brasileiras feitas. Exibida no canal a cabo MTV Brasil, conta a história de 6 jovens lidando com relacionamentos. Destaque para Joana (Mohana Uchoa) que vive junto do companheiro Peu (Tulio Starling) e seu bebê, o que não a impede de querer viver sua sexualidade, incluindo relacionamento com outras mulheres. Vale dar um play e enaltecer essa produção nacional.


O MUNDO SOMBRIO DE SABRINA

Pensei bastante se colocaria “O Mundo Sombrio de Sabrina” nessa lista, porque a sexualidade e a bissexualidade das personagens está bastante ligada à questões fantásticas. Composta por bruxas e demônios (incluindo o próprio Satã), o universo de Sabrina usa a sexualidade fluida de seus componentes como uma característica da magia e desse universo sobrenatural. Porém, se a questão é representatividade e visibilidade, por que não? De quebra, a trama da jovem bruxa dividida entre seus amigos e amores humanos e demoníacos é super divertida.


KILLING EVE

“Killing Eve” é uma das melhores séries dos últimos anos e conta com duas das melhores atrizes de sua geração: Sandra Oh como Eve, uma agente da inteligência britânica que persegue a assassina serial Villanelle interpretada por Jodie Comer. Com muitas cenas de tirar o fôlego, é ao meu ver uma série protagonizada por duas personagens bissexuais, ainda que em geral, as pessoas coloquem apenas Villanelle como bi.


Clique
aqui para compartilhar esta lista com seus amigos(as).



Indicações do Eternamente Sou


Programa de empregabilidade 50+:


Dia 24/06, a
Eternamente Sou lançou o programa de empregabilidade e geração de renda “Talentos Eternos”, totalmente centralizado no público LGBT acima de 50 anos. Com parceiros como Maturi, Mais Diversidade e Armazém do Caos, a organização pretende criar novas pontes do público LGBT50+ com o mercado de trabalho, e também gerar novas possibilidades de renda para os assistidos. Para mais informações: @eternamentesou.



Indicações do Instituto LGBT


12 livros clássico da literatura LGBT+ brasileira:


VOLÚPIA DO PECADO

De Cassandra Rios (1948). Romance pioneiro da literatura lésbica nacional escrito por Cassandra Rios aos 16 anos.


EU, RUDDY

De Ruddy Pinho (1980). Obra pioneira da primeira autora trans a publicar uma obra no Brasil


QUEDA PARA O ALTO

De Anderson Herzer (1982). Autobiografia de um adolescente trans que narra os horrores da FEBEM, uma das mais perversas instituições da ditadura militar brasileira.


MEU CORPO DARIA UM ROMANCE

De Herbert Daniel (1983). Escrito por um ex-guerrilheiro e exilado, o livro mistura autobiografia, ficção e ensaio sobre os impactos da violência homofóbica, do machismo, racismo e gordofobia nos corpos.


PRIMEIRA CARTA AOS ANDRÓGINOS

De Aguinaldo Silva (1975). Um clássico da literatura LGBT+ nacional, a obra lida com o estranhamento e o medo diante do homoerotismo.


TESTAMENTO DE JÔNATAS DEIXADO A DAVI

De João Silvério Trevisan (1974). O lindo conto que nomeia o livro investe na construção de narrativas sagradas para as paixões consideradas malditas.


AS SEREIAS DA RIVE GAUCHE

De Vange Leonel (2002). A peça de Vange Leonel é um incrível aula sobre a história da literatura lésbica, rememorando a vida e obra das incríveis Radclyffe Hall, Djuna Barnes e Natalie Barney.


MORANGOS MOFADOS

De Caio Fernando Abreu (1982). Lírico e visceral, esse livro de contos é a obra prima de Caio Fernando Abreu, um dos mais conhecidos autores gays brasileiros.


INSUBMISSAS LÁGRIMAS DE MULHERES

De Conceição Evaristo (2011). Conceição Evaristo é a autora que cunhou o importante conceito de “escrevivência”. O conto “Isaltina Campo Belo” é uma emocionante narrativa de insubmissão lésbica.


PAULICÉIA DESVAIRADA

De Mário de Andrade (1922). Uma das mais importantes obras poéticas do modernismo brasileiro vem sendo investigada nos últimos anos desde uma perspectiva LGBT+, permitindo releituras incríveis.


POEMAS DO AMOR MALDITO

De Gasparino Damata e Walmir Ayala (org) (1969). A primeira coletânea brasileira de poesia que se dedicou a reunir a produção de temática homoerótica no país.


JULIETA E JULIETA

De Fátima Mesquita (1998). Esse lindo livro de contos representa uma mudança de perspectiva na literatura lésbica nacional ao ser recheado de fnais felizes.


Acesse
aqui o PDF completo com mais indicações do Instituto LGBT.



Indicações da Mais Diversidade


11 filmes LGBTQIA+ exclusivamente brasileiros:


HOJE EU QUERO VOLTAR SOZINHO

Conta  a  história  sobre  Leonardo,  um  adolescente  cego,  que tenta lidar com a mãe super protetora ao mesmo tempo em que  busca  sua  independência.  O  filme  é  um  tanto  clichê porém gracioso abordando a deficiência visual, quebrando o estereótipo de que pessoas cegas não saem, apaixonam ou não possuem uma vida afetiva/sexual.


BEIRA MAR

Matin e Tomaz viajam para o litoral gaúcho. Martin precisa encontrar um documento para o pai na casa de parentes, e Tomaz decide acompanhá-lo. Os dois acabam abrigando-se em uma casa de vidro à beira-mar, a fim de fugir da rejeição familiar de Martin e da estranha distância que surgiu entre os dois. É um filme sobre as dificuldades de se entender gay, mas também sobre o perrengue que é ser adolescente.


PRAIA DO FUTURO

Donato  trabalha  como  salva-vidas.  Seu  irmão  caçula,  Ayrton, tem grande admiração por ele, devido à coragem demonstrada ao se atirar no mar para resgatar desconhecidos. Um deles é Konrad, um alemão de olhos azuis que muda a vida de Donato após ser salvo por ele.


BACURAU

Pouco  após  a  morte  de  dona  Carmelita,  aos  94  anos,  os moradores de um pequeno povoado localizado no sertão brasileiro,  chamado  Bacurau,  descobrem  que  a  comunidade não  consta  mais  em  qualquer  mapa.  Aos  poucos,  percebem algo estranho na região: enquanto drones passeiam pelos céus, estrangeiros chegam à cidade pela primeira vez. O filme foi um estouro de bilheteria não por acaso: pode ser lido como uma alegoria sócio política do Brasil contemporâneo ou um bom faroeste.


AMOR, PLÁSTICO E BARULHO

Shelly é uma jovem dançarina que tem o sonho de se tornar cantora de Brega. Ela entra para o show business em busca de fama  e  fortuna  mas,  inserida  em  um  mundo  onde  tudo  é descartável,  incluindo  o  amor  e  as  relações  humanas  e  vai encontrar  grandes  dificuldades  para  atingir  a  fama,  sempre espelhada nos passos de Jaqueline, sua companheira de banda e musa inspiradora. O filme não é propriamente um longa de temática LGBT, mas é genial e optou-se por adicioná-lo à lista por contar com um personagem gay e por haver uma cena de afeto homossexual.


CORPO ELÉTRICO

Elias é assistente numa confecção de roupas no centro de São Paulo. Ele mantém pouco contato com a família na Paraíba e passa seus dias entre os tecidos do trabalho e encontros com homens. O fim do ano traz reflexões sobre possibilidades de futuro, reconexões com o passado e muitas horas extras, que acabam por aproximá-lo dos colegas da fábrica e consequentemente inseri-lo em novos círculos de amizade e cenários.


A VOLTA DA PAULICEIA DESVAIRADA

Do mesmo diretor que trouxe para nós as histórias da noite paulistana no passado em “São Paulo em Hi-fi”, Lufe Stefan, “A volta da Pauliceia Desvairada” cobre a cena da música e da cultura LGBT e noite na cidade paulistana dos anos 2000 com direito a participação de figuras icônicas como Silvetty Montilla e Salete Campari e uma série de DJs atuais.


BIXA TRAVESTY

O corpo político de Linn da Quebrada, cantora transexual negra, é a força motriz desse documentário que captura a sua esfera pública e privada, ambas marcadas não só por sua presença de palco  inusitada,  mas  também  por  sua  incessante  luta  pela desconstrução  de  estereótipos  de  gênero,  classe  e  raça.  Um aulão sobre gênero com uma das figuras mais carismáticas do Brasil hoje.


TATUAGEM

Clécio Wanderley é o líder da trupe teatral Chão de Estrelas, que realiza shows repletos de deboche e com cenas de nudez. A principal  estrela  da  equipe  é  Paulete,  com  quem  Clécio mantém um relacionamento. Um dia, Paulete recebe a visita de seu cunhado, o jovem Fininha, que é militar. Encantado com o universo criado pelo Chão de Estrelas, ele logo é seduzido por Clécio. Não demora muito para que eles engatem um tórrido relacionamento,  que  o  coloca  em  uma  situação  dúbia:  ao mesmo tempo em que convive cada vez mais com os integrantes da trupe, ele precisa lidar com a repressão existente no meio militar em plena ditadura.


TINTA BRUTA

O jovem Pedro (Shico Menegat) vive um momento complicado, ele responde a um processo criminal ao mesmo tempo em que precisa lidar com a mudança da irmã, sua única amiga. Como forma de catarse, ele assume o codinome GarotoNeon e passa a se apresentar anonimamente na internet  dançando  nu  na  escuridão  do  seu  quarto,  coberto apenas por uma tinta fluorescente. Destaque para as atuações potentes dos estreantes Menegat, Bruno Fernandes e Guega Peixoto.


MÃE SÓ HÁ UMA

Pierre descobre que sua família não é biológica quando a polícia prende  sua  mãe.  Confuso,  ele  vai  atrás  de  seus  parentes verdadeiros, que o conhecem como Felipe, e a nova realidade faz com que o rapaz encontre finalmente sua real identidade. Um   trabalho   potente   da   diretora   Anna   Muylaert,   pós   o estrondoso sucesso de “Que horas ela volta?”.



Confira também esse
eBook criado pela Mais Diversidade, que conta a história do movimento LGBTQIA+ no mundo e no Brasil e traz mais dicas culturais e sociais sobre o tema. Está imperdível!



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Praticar atividades físicas, investir em hobbies, conversar com amigos ou buscar ajuda terapêutica. Esses são apenas alguns dos exemplos que se enquadram no que podemos chamar de “estratégias para se atravessar um período de estresse ou momento difícil”, mais conhecido como Coping . O termo inglês Coping , traduzido para o português como Estratégias de Enfrentamento em saúde mental, é uma teoria que estuda o estresse psicológico e as diversas formas com que uma pessoa pode avaliar e agir frente a uma situação estressora, a fim de minimizar, controlar ou tolerar seus efeitos a curto e médio prazo. Criado e desenvolvido pelos psicólogos americanos Richard Lazarus e Suzan Folkman, na década de 1980, o coping tem como características a tomada de decisão consciente e intencional, orientada para o futuro, que leva em consideração aspectos individuais como traços de personalidade, e aspectos temporais como seus objetivos, resultados almejados, e preocupações, durante o período estressante. De acordo com o pesquisador brasileiro Ewerton Naves Dias, Ph.D em Psicologia pela Universidade do Porto, no Coping , consideramos o estresse como algo contextual, “o que significa que se trata de um processo de relação entre a pessoa e o ambiente e que se transforma ao longo do tempo. Desse modo, ele é definido como uma situação avaliada pelo indivíduo como significativa e com demandas que excedem seus recursos para lidar com o respectivo evento”. Diferente dos mecanismos de defesa, que acontecem de forma inconsciente, as estratégias de enfrentamento utilizam-se da percepção da pessoa frente ao evento estressor, desencadeando pensamentos avaliativos sobre suas ferramentas internas e externas e o controle ou não da situação, a fim de escolher sua forma de lidar com a situação. Categorias ou possibilidades de enfrentamento Apesar de Lazarus e Folkman definirem as duas principais categorias de enfrentamento, podemos encontrar na literatura algumas variações dessas estratégias, sendo as mais comuns: 1) Enfrentamento com foco no problema: Quando acredita-se que é possível alterar aspectos do ambiente, diminuindo ou eliminando os fatores de estresse e atuando de forma ativa. Alguns exemplos de ações, baseadas no contexto organizacional do Terceiro Setor, são: Análise crítica e detalhada do problema gerador de estresse Conversas individuais com pessoas que estão diretamente envolvidas na situação Conversas em grupo ou equipe, caso seja uma questão que influencie o bem-estar de várias pessoas Planejamento e criação de resoluções coletivas de enfrentamento ao problema Busca de apoio externo de especialistas 2) Enfrentamento com foco na emoção: Baseado na crença de que o ambiente é pouco alterável ou imutável, o indivíduo busca recursos para lidar com os sentimentos derivados do estresse, de forma a prolongar sua permanência na situação até que as circunstâncias mudem. Este é um tipo de enfrentamento moderado e pode ser realizado com: Fortalecimento de técnicas de autocontrole emocional Busca de apoio social (inclusive de colegas de equipe) ou psicológico para a descoberta de novas possibilidades de enfrentamento Investimento em hobbies ou atividades de lazer que minimizem os sentimentos negativos e promovam distração Desenvolvimento de práticas espirituais ou religiosas 3) Enfrentamento evitativo: Esta estratégia considerada passiva, também fundamentada na crença de que não há controle sobre as circunstâncias, engloba o afastamento, fuga, esquiva ou desligamento mental do problema. Aqui a pessoa escolhe evitar o conflito, lidar com os sintomas do estresse e economizar energia emocional. Qual estratégia usar? Os estudos que avaliam a predominância e a eficácia da utilização de cada tipo de coping divergem de acordo com o público pesquisado, considerando, no entanto, a variabilidade dos diferentes tipos de personalidade. Por exemplo: Uma análise feita com trabalhadores de CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) em Campinas (ZANATTA, 2019), verificou que a estratégia mais utilizada pelos profissionais destes espaços foi a de resolução de problemas, onde há a elaboração de planos de ação e alternativas com o objetivo de resolução da situação. Pesquisas realizadas com profissionais da saúde que trabalham em hospitais e analisadas pela Profª Drª Liliana Antoniolli (2022), afirmam que o coping mais utilizado pelas entrevistadas eram os baseados no enfrentamento com foco na emoção, onde empregavam um esforço cognitivo para ressignificar as experiências laborais “controlando emoções, como tristeza, medo e estresse, que emergem devido a situação conflitante”. Observa-se que a tendência de utilização de cada estratégia está positivamente ligada à experiência e idade dos profissionais, sendo que, quanto maiores mais o profissional tenderia a utilizar o enfrentamento com o foco no problema, enquanto os mais jovens tendem a escolher com mais frequência o afastamento (ou evitação) do estressor, por meio de um isolamento autoimposto. Outra proposta de estratégias de coping defendida pelo pesquisador Caryl Rubust (1988), da Vrije Universiteit em Amsterdã , Holanda , destacou outras quatro alternativas de enfrentamento, relacionadas ao ambiente de trabalho, que ele chamou de EVLN (Exit/Voice/Loyalty/Neglect), traduzido para o português como: saída, voz, lealdade e negligência. Nelas, o indivíduo escolheria: Saída: Sair do trabalho e encontrar um emprego melhor Voz: Tentar melhorar a situação conflitante com a sua voz Lealdade: Ser motivadas a apoiar ativamente a organização, ignorando seus incômodos Negligência: Concentrar-se em seus interesses não relacionados ao trabalho e "negligenciar" sua situação de trabalho insatisfatória De acordo com Lazarus e Folkman, as Estratégias de Enfrentamento ainda podem ser Adaptativas ou Desadaptativas, ou seja, quando as estratégias utilizadas são saudáveis e conseguem minimizar os sentimentos desagradáveis e desmotivadores são consideradas positivas/adaptativas. Em contraponto, quando não são saudáveis (recorrer a um vício como o cigarro, drogas ou bebidas alcoólicas, por exemplo) a estratégia é considerada negativa/desadaptativa. Como o Terceiro Setor tem lidado com os sintomas de estresse? Na “Pesquisa - A Saúde Mental e o Bem-Estar dos profissionais do Terceiro Setor ”, publicada pela Phomenta, em 2023, foram utilizados alguns questionamentos quanto às estratégias que as pessoas entrevistadas usavam para lidar com os sintomas de estresse oriundos do trabalho nas organizações sociais brasileiras, e encontramos nos resultados que: 69% relataram realizar atividades físicas 66% procuraram ajuda profissional de psicólogos, psiquiatras ou outros tipos de terapias alternativas 20% fazem uso regular de medicamentos calmantes e/ou ansiolíticos Percebemos com esses dados, que a maior parte das estratégias utilizadas pelos respondentes da pesquisa são do enfrentamento com foco na emoção, o que pode amenizar temporariamente a angústia e a desmotivação de quem passa por estresse de forma recorrente, mas que a médio prazo acaba gerando a saída deste colaborador, o que podemos observar nas altas taxas de rotatividade do setor. As Profª Drª Mary Sandra Carlotto e Sheila Gonçalves Câmara da Universidade Luterana do Brasil - ULBRA/Canoas, em suas pesquisas na área da educação, concordam com a constatação de que as estratégias de coping focadas no problema são estratégias adaptativas (positivas) que auxiliam os profissionais a enfrentar os problemas que surgem em seu ambiente organizacional. Elas também acrescentam que esse estilo de enfrentamento pode levar a um aumento dos níveis de realização profissional. Apesar de várias organizações sociais no Brasil relatarem, na Pesquisa da Phomenta (2023), que já estão implementando ações para amenizar os sintomas de estresse de seus colaboradores, como apoio psicológico, momentos de confraternização e lazer, formações e palestras, dentre outras, e estarem discutindo temáticas relacionadas à saúde mental e ao bem-estar, as mesmas ações precisam de coerência prática para realmente efetivar uma melhora da saúde coletiva. A publicação ressalta: “[...] é crucial que a organização não apenas introduza tais medidas, mas também promova mudanças que abordem os causadores de estresse, como o excesso de demanda e prazos apertados. A saúde mental não é apenas sobre discutir ou promover a conscientização, é também sobre criar um ambiente de trabalho sustentável onde os trabalhadores se sintam apoiados em suas rotinas diárias. Quando a liderança trabalha horas excessivas e perpetua um senso de urgência, por exemplo, isso pode enviar uma mensagem contraditória à equipe, sugerindo que, apesar das iniciativas de bem-estar, a cultura de trabalho exaustivo ainda prevalece”. Autoavaliação Como enfatizado no início do texto, o coping tem como característica principal a escolha consciente de sua reação frente ao estresse, o que nos leva a crer que para ser feita da forma mais eficaz, deve ser percebida, avaliada e monitorada com o passar do tempo. Dessa forma, faça agora uma autoavaliação de quais têm sido suas escolhas frente aos desafios do dia-a-dia, principalmente relacionados ao trabalho no Terceiro Setor. Avalie também quais têm sido as formas de enfrentamento utilizadas pelas pessoas em sua equipe ou em sua organização, para que se certifiquem de que por meio do apoio mútuo possam criar formas de lidar com o estresse enfrentando o problema. Referências Antoniolli, Liliana; Vega, Edwing Alberto Urrea Vega; Haack, Pâmela; Duarte, Andrey Godoy; Macedo, Andréia Barcellos Teixeira; Souza, Sônia Beatriz Cócaro de; Coping dos profissionais da enfermagem: revisão integrativa de literatura. Open Science Research - ISBN 978-65-5360-055-3 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.org - Vol. 1 - Ano 2022 CARLOTTO, Mary Sandra; CÂMARA, Sheila Gonçalves. Síndrome de Burnout e estratégias de enfrentamento em professores de escolas públicas e privadas. Psicologia da Educação, vol. 26, n. 1, p. 29-46, 2008. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-69752008000100003 . Acesso em: 08 mar. 2023. DIAS, Ewerton Naves; PAIS-RIBEIRO, José Luís. O modelo de coping de Folkman e Lazarus: aspectos históricos e conceituais. Rev. Psicol. Saúde, Campo Grande , v. 11, n. 2, p. 55-66, ago. 2019 . Disponível em < http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2177-093X2019000200005&lng=pt&nrm=iso >. acessos em 10 mar. 2024. http://dx.doi.org/10.20435/pssa.v11i2.642. Lazarus, R., & Folkman, S. (1984). Stress appraisal and coping. New York: Springer. PHOMENTA. Pesquisa: A saúde mental e o bem-estar dos trabalhadores do terceiro setor. Campinas: SP. 2023. Disponível em: https://www.phomenta.com.br/pesquisa-saude-mental-e-bem-estar RUSBULT, C. E.; FARREL, D.; ROGERS, G. e MAINOUS III, A. G. (1988), «Impact of exchange variables on exit, voice, loyalty and neglect: an integrative model of responses to declining satisfaction». Academy of Management Journal, vol. 31(3), pp. 599-627. Zanatta AB, Lucca SR, Sobral RC, Stephan C, Bandini M. Estresse e coping entre trabalhadores de centros de atenção psicossocial do interior do estado de São Paulo. Rev Bras Med Trab.2019;17(1) DOI:10.5327/Z1679443520190300:83-89 Coping: estratégias para enfrentar períodos estressantes ou Coping: mais saúde mental em períodos estressantes ou Coping, estratégias de saúde mental em períodos estressantes
Por Maria Cecília Prates   14 mar., 2024
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