SEO: Para que serve e como pode ajudar a estratégia digital da sua organização?

8 de julho de 2021

Este conteúdo foi produzido por Arredondar

Não tem mais volta! A revolução digital já está entre nós. As pessoas buscam informações o tempo todo. E, por isso, ter bons resultados na busca orgânica de um tema relacionado com a sua ONG vale ouro.

Ser visto e reconhecido como um site com bom conteúdo e aparecer no topo do ranking de buscas pode aumentar o alcance orgânico do seu site e atrair e converter leads em contatos, parceiros e doadores. 

 

Confira a seguir como a sua ONG pode alcançar bons resultados em marketing digital, entendendo melhor como funciona o mecanismo de páginas de buscas.


O que é SEO e para que serve?


SEO (Search Engine Optimization) diz respeito à otimização de conteúdo para os motores de busca, como o Google, que pode fortalecer a estratégia digital da sua organização. São algumas regras estratégicas que fazem com o que esses buscadores entendam que seu conteúdo é relevante em alguns temas. 


Ao fazer uma pesquisa no Google, o usuário busca uma resposta rápida, certo? Então, é essencial estar na primeira página de pesquisa. E a estratégia deve ser compartilhada entre site e redes sociais para que novos doadores mantenham o engajamento nas plataformas digitais disponíveis da sua instituição.


Agora, anota aí 5 dicas redondas. 


DICA 1 - Não pense apenas em palavras chave. É sobre o usuário.


Quando refletimos sobre palavras-chave (key words), é comum pensarmos nos termos que definem o que fazemos, as hashtags que sempre utilizamos. Mas precisamos pensar nos termos que farão as pessoas encontrarem a ONG. 


Ou seja, é preciso levar em conta o público alvo e quais dúvidas, curiosidades e interesses eles podem pesquisar. Quanto mais um termo é pesquisado, mais relevante ele é. E há muitos
sites para te ajudar a testar a relevância: Planejador de palavras do Google Ads, Ubersuggest e outros.


Dica redonda: não pense apenas em uma única palavra. Tente combinar a palavra principal a outros termos que a qualifiquem (palavras chave de cauda longa). No caso do Arredondar, utilizamos muito o termo “cultura de doação”, que define a nossa missão. Como palavra-chave, no entanto, este termo é pouco pesquisado. Já "empreendedorismo social", "apoiar causas sociais" e "troco solidário" possuem maior volume de buscas. 


Depois de analisar as palavras-chave, elas precisam estar no seu conteúdo, ao longo do site e também nas redes sociais. 

Veja como usamos o termo “empreendedorismo social” nesse post do blog para trabalhar algumas das palavras-chave utilizadas nos anúncios com Google Grants: o termo aparece na url, no título e no primeiro parágrafo, e temos um conteúdo sobre ele relacionado ao que fazemos.



DICA 2 - Crie títulos e subtítulos pensando no que o seu público quer resolver. 


Com a grande oferta de conteúdo, as pessoas tendem a rastrear informações antes de ler um artigo completo. Você também acabou de fazer isso? 


É bom ter em mente que somos atraídos por títulos, chamadas e recursos visuais que criam destaques, entregando algumas informações ou gerando curiosidade sobre o que vamos encontrar no próximo bloco. 


Alguns recursos para títulos:

Como fazer: Como fazer SEO para ONGs

Lista: 5 dicas para conseguir mais doadores

Frases no imperativo: Aumente o tráfego do seu site com estratégias de SEO

Citação: Dobrei o acesso ao meu site em 3 meses com essas estratégicas

Pergunta: Qual a melhor estratégia de SEO para atrair novos doadores


Dica redonda: Os títulos dos artigos devem conter em média 8 palavras. Já os parágrafos abaixo do título devem conter aproximadamente 55 caracteres, incluindo palavras-chave. Também gostamos de dividir os textos em seções usando intertítulos e de usar as palavras- chave que queremos ranquear na url (título do link) do post do blog ou da página.



DICA 3 - A força do primeiro parágrafo 


Mais do que introduzir o tema, venda a ideia nas 3 primeiras linhas. O seu conteúdo existe para resolver ou responder algo, então comece fazendo o leitor se identificar com o problema e acreditar que encontrará respostas relevantes no resto do texto.


Imagine como seria uma mini descrição do seu conteúdo numa pesquisa Google. Essa é a meta. Certifique-se de que parte ou toda essa descrição esteja no primeiro parágrafo. 


Dica redonda: nas redes sociais, se o texto passa de 3 linhas, o usuário precisa clicar para ler tudo. Mas muitos de nós rolamos a página sem de fato ler todos os posts. Por isso, além da imagem, as 2 primeiras linhas são determinantes.



DICA  4 - CTA ou Chamado para os seguidores


CTA (do inglês,
call-to-action) significa um convite para o usuário tomar uma decisão. A ação chama os seguidores para clicar, compartilhar, comentar, cadastrar, testar gratuitamente e baixar um conteúdo.


Geralmente, pensamos em um botão. Mas o CTA pode ser usado textualmente em e-mails, posts de redes sociais, na descrição de posts no blog e no site. E até na descrição alternativa de imagens.


Dica redonda: o seu CTA também pode ser uma pergunta que provoque curiosidade. Pode ser uma solução que convide o público para ver resultados. Por aqui, também usamos CTA para direcionar o leitor a outras páginas do site: Conheça as marcas parcerias / Clique aqui para ver as ONGs apoiadas / Saiba como ser um parceiro. 



DICA 5 - SEO para buscas por imagem e por voz


Nossa última dica é sobre tendências. Hoje, pensamos SEO relacionado a pesquisas de texto. Mas as pesquisas por imagem e por voz estão crescendo, com o aumento do uso de assistentes virtuais como Alexa, Siri, Cortana...


Quando pesquisamos com ajuda de assistentes, as perguntas costumam ser o que, como, onde encontrar. E ela vai ler os resultados que aparecerem nas
features snippets, ou seja, respostas definitivas para perguntas específicas ou uma definição, direta e sucinta, para uma pesquisa de palavras-chave. Essas respostas podem aparecer em listas, parágrafos, tabelas.


Isso significa que precisaremos pensar em descrições compactas relacionadas a palavras-chaves. O comprimento passa a ser um elemento olhado com mais cuidado: por exemplo, 45 a 97 palavras, 293 a 552 caracteres para texto. 


Já a pesquisa por imagem é mais comum do que imaginamos. E uma boa estratégia é colocar o nome da marca associada a palavras chaves relevantes na descrição da imagem. Definitivamente, o seu site precisa disso para todas as imagens. 


Nas redes sociais, os posts com imagem possuem um campo chamado “adicionar texto alternativo”, com função de acessibilidade para descrever a imagem para pessoas que têm dificuldades em visualizá-las ou quando a imagem não carrega. 


Dica redonda: vamos pensar na descrição da imagem começando com a nomeação do arquivo, explicando o conteúdo e separando as palavras por traços sem acentos ou símbolos. Exemplo: parceria-arredondar-burgerking. Já o atributo ALT (alt text ou tag alt) deve ser utilizado seguindo a mesma lógica de explicar o que tem na imagem e contendo palavras-chave que deseja ranquear. Não é necessário separar as palavras ou desconsiderar os acentos. E atenção ao peso das imagens: elas devem ser compactas para melhorar o tempo de carregamento.



As estratégias de SEO são uma construção lenta e contínua para otimizar seu conteúdo. Mas os resultados melhoram no longo prazo, então é algo que precisamos acompanhar e começar a fazer!


Esse artigo foi escrito com colaboração das voluntárias do Movimento Arredondar, Karla Freire, redatora SEO, e Nathalia Evelyn, assistente de comunicação.



Este conteúdo foi produzido por Arredondar


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Em projetos sociais os resultados estão quase sempre associados a resultados intangíveis, subjetivos e abstratos, como por exemplo: crianças saudáveis, adolescentes com autoconfiança, autoestima de idosos, jovens capacitados para o mercado de trabalho, comunidade engajada, famílias ajustadas, empreendedores bem-sucedidos, e por aí vai… Alcançar esses resultados intermediários são etapas necessárias e imprescindíveis que vão contribuir para o alcance do impacto final pretendido de transformação na vida das pessoas atendidas. O problema é que até hoje no Brasil ainda não se tem clareza metodológica sobre como medir esses conceitos tão amplamente adotados na área social, que seja confiável e capaz de captar (ser sensível a) os avanços conseguidos . Então, se não há essa clareza – e aqui me refiro sobretudo à grande maioria das organizações do terceiro setor – como conseguir PLANEJAR bem os projetos sociais? Ou seja, como explicitar O QUE queremos mudar? E como saber depois se o que fizemos conseguiu, de fato, chegar AONDE queríamos, ou seja, AVALIAR se as iniciativas conduzidas foram válidas, eficazes e eficientes? Medição compartilhada: uma prática que deveria ganhar força no Brasil No Reino Unido e EUA desde 2003 – No Reino Unido vêm sendo envidados esforços por organizações think-tanks (como a New Philanthropy Capital – NPC , ou a Triangle /Outcomes Star ) e nos Estados Unidos ( FSG) para construírem sistemas de indicadores “de prateleira” (do inglês, off-the-shelf tools ) que possam ser compartilhados por organizações do terceiro setor ( charities or NGOs – Non-Governmaental Organisations ). No Reino Unido, organizações sociais trabalhando em uma mesma área-fim (por exemplo, educação de adolescentes em situação de vulnerabilidade) foram se unindo, capitaneadas por alguma organização think-tank como a NPC, para desenvolverem um sistema comum de avaliação de resultados. Nesse sentido, os conceitos abstratos relacionados a objetivos de resultados (por exemplo: autoestima), adotados por organizações trabalhando com públicos semelhantes, foram sendo operacionalizados nos mesmos indicadores ou escalas. Feita a operacionalização dos conceitos, as demais ferramentas para medição também começaram a ser desenvolvidas em comum, através do apoio de uma equipe especializada, tais como a construção dos questionários, a estratégia para a sua aplicação, o sistema de base de dados (que pode ser online ) e o referencial para análise dos dados coletados. No Brasil, no período em que atuei (2011 – 2016) no Programa da POS (Parceria com Organizações Sociais) da Fundação Dom Cabral – FDC (hoje denominado Pilaris ), quis começar a difundir essa ideia das ferramentas de prateleira ( Avaliação de projetos sociais no terceiro setor: uma agenda em construção , seção IV), mas percebi que o terreno precisava antes ser melhor trabalhado. Por isso, no Manual que desenvolvi para apoiar o trabalho com as organizações participantes do Programa (Manual de Planejamento e Avaliação de Projetos Sociais para Organizações Sociais) , comecei a incluir alguns instrumentos que pudessem funcionar como “ferramentas de prateleira”. Esses instrumentos vinham de três fontes: conceitos abstratos que já tinham sido traduzidos para a prática e validados; experiências de monitoramento com algumas dessas organizações; ou ainda, foram criados durante as avaliações de projetos sociais que conduzi. Para ilustrar melhor a ideia, aqui estão alguns exemplos de instrumentos incluídos no Manual: Conceito: autoestima (escala de Rosenberg), pág. 40-42 do Manual Conceito: impulsividade de adolescentes (escala de Barrat), p.66 Conceito: ser cuidadoso com o meio-ambiente / Avaliação de projeto de apicultura (pág. 67-68) Conceito: bem-estar de crianças e adolescentes, entre 11-16 anos (NPC), Pág. 197-205 Marco lógico: projeto de qualificação digital, Instituto Ramacrisna (pág. 207-210) Questionário: Preparação de jovens (16-18 anos) para inserção no mercado de trabalho, Associação Projeto Providência (pág. 226 – 230) A intenção de compartilhar esses instrumentos no Manual foi oferecer inspiração e facilitar o trabalho de planejamento e avaliação em organizações que atuam com projetos sociais semelhantes, ajudando, assim, a “queimar etapas” e avançar com mais agilidade nesse processo. Medição compartilhada: o caso da ferramenta Outcomes Star Como surgiu? 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Uma boa gestão de conflitos transforma positivamente o ambiente organizacional ao aplicar princípios de comunicação eficaz. Neste artigo, abordaremos o livro “Conversas Difíceis: Como Discutir o Que Mais Importa”, resultado de 15 anos de pesquisa do Projeto de Negociação de Harvard, que oferece ferramentas para gerenciar relacionamentos e solucionar conflitos em diversas situações. Queremos te ajudar a organizar seus pensamentos antes de começar uma conversa difícil assim como o livro sugere. O primeiro passo é entender os três tipos de conversa. Ao final, sugerimos práticas a serem seguidas. Boa leitura! As Três Conversas Centrais e a Ação da Boa Gestão O livro revela que toda conversa difícil é composta por três "conversas" subjacentes: a Conversa "O que aconteceu?", a Conversa das Emoções e a Conversa da Identidade. A boa gestão age diretamente sobre cada uma delas para transformar desafios em oportunidades: Na conversa do tipo “O que aconteceu?”, os participantes focam em quem está certo ou errado, partindo de suposições que levam ao ciclo de acusações e impedem a solução. Conforme o autor: “quando algo desagradável acontece, o foco da conversa gira em torno de quem está certo, quem está errado, quem disse o quê, quem deve assumir a responsabilidade e assim por diante. Passamos a discutir quase todos os detalhes.”. Exemplo de conflito – Projeto atrasado e disputa de culpa: ao desenhar a festa junina da organização, ficou faltando definir quem compraria e arrecadaria as prendas das barracas, gerando muito estresse no dia da festa. Logo, membros começaram a atribuir culpa uns aos outros: “Foi o time das coordenadoras”; “Não, foram vocês que não passaram direitos”; “Não me envolvam, eu fiz minha parte”. 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Ouvir com atenção e expressar pensamentos claramente: estabelecer uma comunicação de mão dupla, onde o gestor pratica a escuta ativa para entender a perspectiva do outro e expressa suas próprias ideias de forma concisa e compreensível. Reformular a conversa quando ela chega a um impasse: ter a habilidade de trazer a discussão de volta ao foco quando ela se desvia ou estagna, garantindo que o problema seja resolvido. Isso exige a capacidade de "romper padrões de pensamento enraizados", ou seja, conseguir mediar e interferir nas falas para voltar ao objetivo inicial da conversa O Impacto Positivo Geral da Boa Gestão Ao aplicar esses princípios, uma boa gestão de conflitos transforma o ambiente organizacional. A capacidade de gerenciar bem os relacionamentos em diferentes situações, seja pessoal, profissional ou em negociações, é ampliada. Ao promover a compreensão mútua, o compartilhamento de responsabilidades e a resolução construtiva de conflitos, a gestão não apenas soluciona problemas de forma mais eficaz, mas também fortalece mais as equipes, aumenta a produtividade e cultiva uma cultura de confiança e resiliência. Dessa forma, as conversas difíceis se tornam oportunidades para aprendizado e crescimento, em vez de fontes de conflito e estagnação. Gostou do conteúdo? A Phomenta está realizando um mapeamento e quer saber como o terceiro setor está gerindo pessoas e conflitos em suas organizações. Compartilhe sua experiência e contribua com este estudo acessando: [link] Artigo realizado com apoio da ferramenta de IA Notebooklm e do livro Conversas difíceis - Douglas Stone, Bruce Patton e Sheila Heen 
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Guia prático que ensina como estruturar uma página de captação de doações para ONGs: mensagem clara, métricas de impacto, transparência financeira e CTA que converte. Saiba mais!
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Inicialmente, vamos entender melhor o que são métricas? Métricas são números e dados que as redes sociais fornecem para mostrar o desempenho das publicações feitas por você ou pela sua ONG. Quando você publica algo no Facebook ou Instagram, essas redes sociais mostram quantas pessoas visualizaram, curtiram, comentaram ou compartilharam seu conteúdo. Saber interpretar essas informações é muito importante porque ajuda a sua OSC a entender o que está dando certo e o que pode melhorar na comunicação com o público. Ao entender melhor essas informações, você pode criar conteúdos que alcançam mais pessoas e ajudam sua organização a ter um impacto maior. Quais são as métricas mais importantes? Entender as principais métricas pode parecer difícil no começo, mas conhecendo cada uma delas fica muito mais fácil saber se sua comunicação está indo bem. Cada uma dessas métricas traz informações cruciais que ajudam a entender o comportamento do seu público e como melhorar as publicações da sua organização. Desvendando as siglas e abreviações das métricas CTR (Click Through Rate): porcentagem de pessoas que clicaram em um link após visualizá-lo. CPM (Custo por Mil Impressões): quanto custa mostrar seu conteúdo para mil pessoas. CPC (Custo por Clique): quanto você paga por cada clique no seu conteúdo. CPA (Custo por Aquisição): custo médio para que uma pessoa realize uma ação específica, como fazer uma doação. ROI (Return on Investment): retorno financeiro obtido em relação ao dinheiro investido em publicidade ou campanhas. KPI (Indicador-Chave de Desempenho): métricas específicas escolhidas para medir o sucesso das suas ações. Alcance e Impressões O alcance é o número de pessoas diferentes que viram sua publicação pelo menos uma vez. Quanto maior o alcance, mais pessoas diferentes foram alcançadas pelo seu conteúdo. Já as impressões mostram quantas vezes sua publicação apareceu nas telas das pessoas, contando inclusive aquelas que viram mais de uma vez (FERREIRA; OLIVEIRA, 2015). Engajamento Engajamento é uma das métricas mais importantes porque mostra como as pessoas estão interagindo com seu conteúdo. Essas interações incluem curtidas, comentários, compartilhamentos e salvamentos. Um alto engajamento significa que as pessoas realmente gostaram do seu conteúdo e tiveram vontade de interagir com ele. Quanto mais engajamento, melhor você está se comunicando com o seu público (FERREIRA; OLIVEIRA, 2015). Cliques Cliques mostram quantas pessoas clicaram no seu conteúdo ou nos links que você compartilhou. Essa métrica é especialmente importante quando você quer direcionar as pessoas para seu site ou para alguma ação específica, como um evento ou uma campanha de doação (COSTA, 2020). Crescimento de seguidores Essa métrica mostra quantas pessoas novas começaram a seguir sua ONG depois de ver suas publicações. Um crescimento constante de seguidores significa que você está conseguindo chamar a atenção e conquistar novas pessoas para sua causa (COSTA, 2020). Mas afinal, como essas métricas se relacionam? É muito importante não olhar apenas para uma métrica isoladamente. Por exemplo, se muitas pessoas veem sua publicação (alto alcance), mas poucas interagem com ela (baixo engajamento), pode ser que o conteúdo não esteja interessante o suficiente. Para entender se sua estratégia está funcionando, você precisa analisar diferentes métricas juntas, como alcance, engajamento e cliques. Isso ajuda a ter uma visão mais completa do desempenho das publicações (GOMES, 2018). Tipos de análises que você pode fazer Para usar bem as métricas, você pode fazer vários tipos diferentes de análises. Cada tipo serve para algo específico e ajuda você a entender melhor o desempenho das suas redes sociais, mostrando caminhos para melhorar sua comunicação. Análise simples A análise simples é a mais básica e mostra diretamente quantas pessoas viram ou interagiram com seu conteúdo (RECUERO, 2014). Comparação A análise comparativa é quando você compara resultados de diferentes publicações ou períodos. Por exemplo, você pode comparar o desempenho das publicações deste mês com as do mês passado para entender o que funcionou melhor e planejar conteúdos futuros (RECUERO, 2014). Previsão A análise preditiva usa dados antigos para tentar prever resultados futuros (RECUERO, 2014). Um exemplo é que se sabemos que entre novembro e dezembro há um aumento nas curtidas em posts relacionados a doações, construir conteúdo que fale sobre isso antecipadamente é uma forma de “prever” a procura e antecipar-se ao aumento de demanda. Redes sociais Analisar as redes sociais significa entender como as pessoas interagem umas com as outras no seu perfil ou página. Você pode descobrir quem são os principais seguidores, quais conteúdos são mais compartilhados e como essas conexões ajudam a espalhar sua mensagem para mais pessoas (GOMES, 2018). O que ter cuidado ao analisar os números? Ao analisar as métricas, você precisa levar em conta fatores externos que podem influenciar os resultados. Datas especiais, feriados ou eventos importantes podem aumentar ou diminuir a interação com suas publicações (as chamadas datas sazonais). Por isso, sempre olhe com cuidado e verifique se os dados são realmente representativos do desempenho geral (KAHNEMAN, 2012), todo o contexto deve ser levado em conta. Cuidado com erros ao analisar Existem alguns erros comuns ao analisar as métricas. Um deles é o viés de confirmação, que acontece quando você só presta atenção nos números que reforçam o que você já acredita. Outro erro é o viés de recência, que acontece quando você só leva em conta os resultados mais recentes, esquecendo resultados passados (KAHNEMAN, 2012). Como já dito. Recomendações O conteúdo do artigo foi baseado no conhecimento da autora e com referências de base científica. Caso você deseje ampliar o conhecimento acerca da temática, recomenda-se a leitura das fontes a seguir: COSTA, Felipe. Aplicação estratégica de métricas digitais. Panorama, Goiânia, v. 9, n. 2, p. 45-60, 2020. FERREIRA, Mariana; OLIVEIRA, Ana. Produção textual e interações sociais em plataformas digitais. Revista Comunicando, Lisboa, v. 5, n. 1, p. 10-23, 2015. GOMES, André. Dinâmicas de interações nas redes sociais digitais. Salvador: UFBA, 2018. KAHNEMAN, Daniel. Rápido e devagar: duas formas de pensar. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. RECUERO, Raquel. Redes sociais na internet. Porto Alegre: Sulina, 2014. 
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