Captação de Recursos, e agora?

8 de abril de 2021

Este conteúdo foi produzido por Trackmob Soluções Digitais

Captaçao de Recursos

Ter um propósito, seguir sua missão, abrir uma OSC (organização da sociedade civil). Muita burocracia envolvida e muito trabalho. Certamente não nos contaram que fazer o bem é um caminho de muito suor, contas a pagar e constante aprendizadado.


Além de toda a luta ao ajudar - os mais vulneráveis, às causas mais esquecidas - ainda temos o “trabalho não visto” dos bastidores, administrativo, financeiro, burocrático, tão importante para fazer a máquina toda da organização girar.

A área de Captação de Recursos está presente nessa jornada de levar nossa missão à frente. Pode ser que ainda não tenhamos reconhecido formalmente a sua existência e que ainda esteja dentro de uma área Administrativa, Financeira, Contábil ou de Mobilização. Não tem problema. Os desafios ora ou outra serão os mesmos. Toda organização tem um início muito parecido. Papel, excel, poucos colaboradores, voluntários e muita vontade de fazer dar certo. E não há nada de errado nisso! Tem um ditado popular mineiro que diz “sapo não pula por boniteza, pula por precisão” e sabemos que erguer um departamento de captação de recursos tem tudo a ver com isso.


Captar recursos é, de modo, minimamente estruturado, precisamos nos organizar internamente para pedir doações. Seja com pessoas físicas, jurídicas, através de incentivos governamentais ou fiscais. Há organizações que adotam um modo único de angariar esses recursos - por exemplo através de editais - já outras que adotam um mix de fontes. 


Sabemos que à medida que vamos amadurecendo dentro do terceiro setor, leia-se, ficando mais conhecidos, aumentando nosso impacto social, a área de captação de recursos cresce na mesma proporção. Precisamos nos profissionalizar sim, afinal as pessoas tendem a ajudar mais a medida que nos veem mais maduros e inevitavelmente esperam procedimentos de segurança e confiabilidade típicos de atores que transacionam operações financeiras - querem o recibo, querem deduzir no imposto de renda, querem relatórios sobre como as doações estão sendo alocadas. Seja pequena ou grande, todas precisam se adequar a isso de modo contínuo.


Sendo assim, é importante que esse crescimento seja feito levando em consideração todos os princípios e valores da OSC também. Não há descolamento aqui, afinal não é porque falaremos de marketing e dinheiro, ou melhor, da necessidade dele, que iremos descartar todo nosso propósito. Uma área de captação de recursos que conte com transparência, respeito ao uso dos recursos e sustentabilidade, ou seja, que vise ações para levar sua OSC a novos patamares de impacto social a médio, longo prazo, pode ser um divisor de águas na sua estratégia. Criar metas, ter um orçamento controlado e pensando em como dar retorno aos doadores sobre o uso dos recursos, são alguns meios de ir buscando uma maior intimidade com a captação a partir de agora, ainda que não possua um departamento pronto e em ação.


Dan Pallotta, grande estudioso norte-americano do mundo das organizações sem fins lucrativos, nos ensina que ainda erramos muito ao olhar nosso mercado como menos - o menos profissional, o menos tecnológico e o com menos investimento². Não estamos atrás de lucro, estamos atrás de cuidar das pessoas, dos animais, do meio ambiente. Então porque temos tanta vergonha de pedir? Ou quando o fazemos, fazemos quase que nos desculpando por precisar pedir?


Certamente você antes de fazer parte de uma OSC já doou para alguma(s) causa(s). Estudos mostram que faz bem ao ser humano doar¹. Logo, que peçamos às pessoas, afinal, isso também causará um efeito nelas próprias.


Abaixo daremos acesso a nosso E-book “Captação de recursos online para o terceiro setor” que te ajudará a entender melhor a importância da captação de recursos na era digital que estamos vivendo. 


Esperamos que você, assim como nós, fique empolgado com a leitura e em colocar suas campanhas nas redes. Não é difícil começar, a gente sabe, mas depois, o esforço de montar seu departamento de captação de recursos, valerá a pena.




Baixe o E-book: Terceiro Setor na Era Digital

A cada dia que passa, as pessoas estão mais móveis e conectadas.  Adaptar a captação e a gestão de recursos frente às novas gerações de doadores, são desafios que ONGs e instituições filantrópicas estão enfrentando com mais frequência. 

Neste eBook você verá:

  • Como atrair uma pessoa que não conhece sua instituição;
  • Como incentivar pessoas que já conhecem o trabalho da ONG a continuarem apoiando a causa;
  • Como ter sucesso nas campanhas de arrecadação virtual.
Baixar o E-Book

Inscreva-se na nossa Newsletter

Últimas publicações

Por Maria Cecilia Prates 28 de outubro de 2025
Nem tudo que é medido gera impacto real. Este artigo reflete sobre os riscos da obsessão por métricas no Terceiro Setor e como o foco excessivo em números pode distorcer o verdadeiro propósito social das organizações.
Por Rosana Meneses 16 de outubro de 2025
Entre metas, editais e sobrecarga, muitas gestoras do Terceiro Setor vivem o desafio de fazer tudo sozinhas. Neste relato,você verá lições práticas sobre como equilibrar a gestão de projetos e a captação de recursos sem perder a saúde, nem o propósito.
Por Fernando Porto 13 de outubro de 2025
Aprenda como usar o storytelling para engajar e inspirar. Descubra como ONGs podem criar narrativas autênticas que despertam empatia, fortalecem vínculos e mobilizam doadores.
Por Kamilly Oliveira 7 de outubro de 2025
Descubra como definir a missão e a visão da sua organização de forma prática e inspiradora. Um exercício essencial para alinhar propósito, estratégia e impacto social.
Por Ci Freitas 30 de setembro de 2025
O que realmente é turismo regenerativo? Vá além do sustentável e aprenda a sobre turismo sustentável e regeneração. Confira o artigo.
Por Instituto Phomenta 17 de setembro de 2025
Segundo o Governo Federal, para cada R$ 1 aplicado em projetos culturais, até R$ 1,60 volta para a economia. Esse movimento gera emprego e renda, amplia o acesso à arte e à educação e cria novas oportunidades de desenvolvimento. Apesar desse potencial, muitas organizações culturais atuam com orçamentos reduzidos e equipe limitada. Um levantamento da Iniciativa Pipa e do Instituto Nu aponta que 31% das organizações periféricas de cultura e educação têm orçamento anual de até R$ 5 mil, e 58% funcionam de forma totalmente voluntária, sem equipe remunerada. São iniciativas que já promovem impacto real, mas enfrentam dificuldades para acessar leis de incentivo, conquistar patrocínios e participar de editais. Porém, com apoio direcionado, podem fortalecer sua atuação e alcançar mais pessoas. Fortalecimento e oportunidade de crescimento O Programa de Aceleração Cultural é uma iniciativa do Instituto Phomenta, em parceria com o Ministério da Cultura e patrocínio do Grupo Ultra e suas unidades de negócio: Ultragaz, Ultracargo, ICONIC, Ultra e Instituto Ultra e Ipiranga. A proposta é apoiar organizações que atuam com cultura e educação, oferecendo formações e acompanhamento para melhorar a gestão, ampliar as estratégias de captação e facilitar o acesso a Leis de Incentivo à Cultura. O programa é gratuito, online, acessível para pessoas com deficiência e acontecerá no 2º semestre de 2025, com 40 horas de duração entre encontros ao vivo, atividades práticas e mentorias individuais. Além do conteúdo, as organizações participantes receberão bolsa auxílio de até R$ 2.000, como incentivo para participação ativa. Quem pode participar Organizações localizadas em São Paulo (SP), Campinas (SP), Santos (SP) e Duque de Caxias (RJ) que: Tenham pelo menos 1 ano de existência e CNPJ ativo Desenvolvam atividades culturais com caráter educativo, como oficinas, cursos, programas de formação, acompanhamento pedagógico e ações culturais que visem ensino e transformação social Possuam canais de comunicação ativos (site e/ou redes sociais) Não promovam partidos políticos, religiões específicas, violência ou criminalidade Será necessário comprovar experiência mínima de 1 ano em ações culturais educativas durante a etapa de envio de documentos. O que será oferecido O Programa de Aceleração Cultural inclui mentorias personalizadas, formações em gestão, sustentabilidade financeira e captação de recursos, apoio para acessar Leis de Incentivo à Cultura e rodas de conversa para troca de experiências entre organizações participantes. Como incentivo à participação, cada organização poderá receber até R$ 2.000 em bolsa auxílio, considerando presença mínima de 75% nos módulos e participação nas atividades previstas. Por que participar Esta é uma oportunidade para fortalecer a atuação, ampliar a visibilidade e criar condições para que projetos culturais educativos se mantenham e cresçam. Além do conteúdo prático, o incentivo financeiro ajuda a garantir a presença de quem já enfrenta restrições orçamentárias. E a rede formada entre as organizações participantes favorece trocas e colaborações que podem gerar impacto duradouro. Como participar As inscrições para o processo seletivo estão abertas até 01 de outubro de 2025. Após o cadastro, haverá uma sessão explicativa para apresentar o programa e tirar dúvidas, seguida do envio de documentação para análise. As organizações aprovadas participarão dos dois módulos e das mentorias individuais. Mais informações sobre o Programa de Aceleração Cultural estão disponíveis no botão abaixo!
mostrar mais

Participe do nosso grupo no WhatsApp para receber nossos conteúdos em primeira mão

Entrar para o grupo