A área de Captação de Recursos está presente nessa jornada de levar nossa missão à frente. Pode ser que ainda não tenhamos reconhecido formalmente a sua existência e que ainda esteja dentro de uma área Administrativa, Financeira, Contábil ou de Mobilização. Não tem problema. Os desafios ora ou outra serão os mesmos. Toda organização tem um início muito parecido. Papel, excel, poucos colaboradores, voluntários e muita vontade de fazer dar certo. E não há nada de errado nisso! Tem um ditado popular mineiro que diz “sapo não pula por boniteza, pula por precisão” e sabemos que erguer um departamento de captação de recursos tem tudo a ver com isso.
Captar recursos é, de modo, minimamente estruturado, precisamos nos organizar internamente para pedir doações. Seja com pessoas físicas, jurídicas, através de incentivos governamentais ou fiscais. Há organizações que adotam um modo único de angariar esses recursos - por exemplo através de editais - já outras que adotam um mix de fontes.
Sabemos que à medida que vamos amadurecendo dentro do terceiro setor, leia-se, ficando mais conhecidos, aumentando nosso impacto social, a área de captação de recursos cresce na mesma proporção. Precisamos nos profissionalizar sim, afinal as pessoas tendem a ajudar mais a medida que nos veem mais maduros e inevitavelmente esperam procedimentos de segurança e confiabilidade típicos de atores que transacionam operações financeiras - querem o recibo, querem deduzir no imposto de renda, querem relatórios sobre como as doações estão sendo alocadas. Seja pequena ou grande, todas precisam se adequar a isso de modo contínuo.
Sendo assim, é importante que esse crescimento seja feito levando em consideração todos os princípios e valores da OSC também. Não há descolamento aqui, afinal não é porque falaremos de marketing e dinheiro, ou melhor, da necessidade dele, que iremos descartar todo nosso propósito. Uma área de captação de recursos que conte com transparência, respeito ao uso dos recursos e sustentabilidade, ou seja, que vise ações para levar sua OSC a novos patamares de impacto social a médio, longo prazo, pode ser um divisor de águas na sua estratégia. Criar metas, ter um orçamento controlado e pensando em como dar retorno aos doadores sobre o uso dos recursos, são alguns meios de ir buscando uma maior intimidade com a captação a partir de agora, ainda que não possua um departamento pronto e em ação.
Dan Pallotta, grande estudioso norte-americano do mundo das organizações sem fins lucrativos, nos ensina que ainda erramos muito ao olhar nosso mercado como menos - o menos profissional, o menos tecnológico e o com menos investimento². Não estamos atrás de lucro, estamos atrás de cuidar das pessoas, dos animais, do meio ambiente. Então porque temos tanta vergonha de pedir? Ou quando o fazemos, fazemos quase que nos desculpando por precisar pedir?
Certamente você antes de fazer parte de uma OSC já doou para alguma(s) causa(s). Estudos mostram que faz bem ao ser humano doar¹. Logo, que peçamos às pessoas, afinal, isso também causará um efeito nelas próprias.
Abaixo daremos acesso a nosso E-book “Captação de recursos online para o terceiro setor” que te ajudará a entender melhor a importância da captação de recursos na era digital que estamos vivendo.
Esperamos que você, assim como nós, fique empolgado com a leitura e em colocar suas campanhas nas redes. Não é difícil começar, a gente sabe, mas depois, o esforço de montar seu departamento de captação de recursos, valerá a pena.
Baixe o E-book: Terceiro Setor na Era Digital
A cada dia que passa, as pessoas estão mais móveis e conectadas.
Adaptar a captação e a gestão de recursos frente às novas gerações de doadores, são desafios que ONGs e instituições filantrópicas estão enfrentando com mais frequência.
Neste eBook você verá:
- Como atrair uma pessoa que não conhece sua instituição;
- Como incentivar pessoas que já conhecem o trabalho da ONG a continuarem apoiando a causa;
- Como ter sucesso nas campanhas de arrecadação virtual.